FAZENDA QUE PROMOVIA CAÇA ILEGAL RECEBIA RECURSOS PARA PROTEGER ONÇAS
Fazendeira e empresária recebia recursos de uma ONG internacional
A ação da Polícia Federal e do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) realizada ontem (05) em uma fazenda do município de Aquidauana , apreendeu várias galhadas de cervos, mandíbulas de porcos do mato, crânios de onças , couro de cobra, carcaças de animais silvestres, instrumentos utilizados para caça de onça, munições e armas de uso restrito.Todas estas provas que dão indícios as caçadas ilegais de animais silvestres foram encontradas na Fazenda Santa Sofia, de propriedade da fazendeira e empresária Beatriz Rondom.Em 2002 Beatriz recebia recursos de uma ONG internacional para proteger as onças que atacavam o rebanho bovino. Para cada animal constatado morto por uma onça e periciado pela organização, a fazendeira recebia a quantidade de R$250. Era uma espécie de indenização, conforme indicou uma reportagem televisiva da época.Segundo apuração da PF, a pousada da fazenda Santa Sofia era fachada para realizar abates clandestinos de animais. A empresária está sendo investigada e não foi indiciada porque não há provas que ela tenha ligação com o grupo que agia de forma organizada para a prática de crime ambiental.O Ibama apontou que os primeiros indícios de irregularidade na fazenda foram constatados na Operação Jaguar, realizada em junho de 2010. A investigação ganhou reforço de um vídeo anônimo gravado dentro da fazenda, em momentos de caçadas e abates.Ninguém foi preso porque não havia pessoas na fazenda no momento da ação.
Fazendeira e empresária recebia recursos de uma ONG internacional
A ação da Polícia Federal e do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) realizada ontem (05) em uma fazenda do município de Aquidauana , apreendeu várias galhadas de cervos, mandíbulas de porcos do mato, crânios de onças , couro de cobra, carcaças de animais silvestres, instrumentos utilizados para caça de onça, munições e armas de uso restrito.Todas estas provas que dão indícios as caçadas ilegais de animais silvestres foram encontradas na Fazenda Santa Sofia, de propriedade da fazendeira e empresária Beatriz Rondom.Em 2002 Beatriz recebia recursos de uma ONG internacional para proteger as onças que atacavam o rebanho bovino. Para cada animal constatado morto por uma onça e periciado pela organização, a fazendeira recebia a quantidade de R$250. Era uma espécie de indenização, conforme indicou uma reportagem televisiva da época.Segundo apuração da PF, a pousada da fazenda Santa Sofia era fachada para realizar abates clandestinos de animais. A empresária está sendo investigada e não foi indiciada porque não há provas que ela tenha ligação com o grupo que agia de forma organizada para a prática de crime ambiental.O Ibama apontou que os primeiros indícios de irregularidade na fazenda foram constatados na Operação Jaguar, realizada em junho de 2010. A investigação ganhou reforço de um vídeo anônimo gravado dentro da fazenda, em momentos de caçadas e abates.Ninguém foi preso porque não havia pessoas na fazenda no momento da ação.
Fonte: A Tribuna News/Juliana Santos
Como se vê, Esopo continua atual. A pele de cordeiro caiu, muito embora, algo me escapa nesse imbróglio todo: o vídeo não configura prova? Recentemente, em Santos, uma mãe abandonou seu bebê em uma caçamba de lixo, foi flagrada pela câmera de um estabelecimento defronte e, diante da prova irrefutável, foi para a cadeia. Por que no caso da Sra. Loba Rondon, o vídeo não serve como prova? Será que sua condição de grande pecuarista muda o teor do vídeo, colocando-a acima da lei? Ou teria ela contatos influentes em Brasília? Numa fazenda tão grande, com pousada para a recepção dos turistas caçadores, que chegavam a desembolsar de 30 a 40 mil dólares por safári, com direito a passagem, alimentação, translado, hospedagem, por que estava deserta no momento da operação? O fato de saber que a Sra. Rondon é filha de Péricles Rondon, falecido desembargador da república, me deixou tudo bem mais claro. No mínimo, parodiando Shakespeare, há algo de podre no reino da Dinamarca.Me revolto. Por que tiraram a venda da justiça? Vérité en deçà des Pyrénnées, erreur au-delà. Ah! Brasil! Por que a todo momento me obrigas a não esquecer a máxima de Pascal?
Postado por Dirceu Magri
Imagens: disponíveis no Google Images.
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