sexta-feira, 27 de abril de 2012

"O Senado Tá de Brincadeira"!!!

 Toda terça-feira a bancada de senadores do PSDB reúne-se no gabinete do líder, Álvaro Dias (PR), para um almoço em que é discutida a estratégia dos tucanos para a semana.

O clima é bem descontraído. Como num encontro de colégio. E tem até bullying.
O líder, por exemplo, sofre com os colegas de partido invariavelmente reclamando da repetição semanal do cardápio, encomendado ao restaurante do Senado.

Mas desde aquele primeiro discurso de Demóstenes Torres (sem partido- GO) no plenário — em que ele tentou se explicar das denúncias de envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e foi apoiado em apartes por quase todos os colegas — um dos membros da bancada do PSDB passou a ser alvo especial de apupos nas reuniões do partido: o senador Mário Couto (PA).
É só ele entrar na sala que sempre um dos colegas levanta as mãos e proclama:

– Eita Demóstenes bom. Esse cabra é bom! Que estas duas mãos se unam e batam palmas para Vossa Excelência.

Em meio à gargalhada geral. Mário Couto reclama,mas admite: Realmente foi um discurso, digamos, exótico!!!

Será que a seriedade dos fatos fica só em frente das Câmeras! É brincadeira.....


Obs: fonte portal IG


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Êta Comissão de Anistia!!!

Essa semana fiquei um pouco intrigado com uma situação da Comissão de Anistia. Para conhecimento de todos foi anistiado um neto do ex-presidente João Goulart. Chama-se Christopher Belchior Goulart. É um jovem advogado de 35 anos, nasceu em Londres e vai receber uma indenização mensal do Governo Brasileiro. Parece que a justificativa é que o garoto não teve a opção de nascer no Brasil e então teve que viver uma vida dura em Londres. Vale lembrar que ele também deve receber por direito os valores retroativos. Quem poderia explicar para os Brasileiros é o Sr. Paulo Abrão, Secretário Nacional de Justiça e também Presidente da Comissão de Anistia.

terça-feira, 17 de abril de 2012

"Memória, Memória, Memória"

Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro. Vão fazendo as contas que vai faltar dinheiro para cobrir tantos rombos! Não se esqueçam que isso aconteceu antes de 2001!!! Chega de hipocrisia...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

"Para, Para, Para"...

Quem sabe um dia consigamos mudar o comportamento dos brasileiros. Não é fácil tolerar uma atitude de abusos, mas esses abusos não são apenas na política. No dia a dia as pessoas, em seu meio, agem igualzinho àqueles que usurpam a posição que ocupam. Mas na verdade o que eu quero hoje é relembrar ou atualizar a memória dos brasileiros e VAMOS PARAR COM TANTA FALTA DE MEMÓRIA. Só para lembrar o que aconteceu em 1995: O inesquecível PROER do ex-presidente Cardoso deu uma amostra pública do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de uma madrugada de um sábado em novembro de 1995, assinou uma medida provisória instituindo o PROER, um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB no sistema financeiro – um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães Pinto, da qual um de seus filhos era agregado. Segundo os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu 3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Cepal, chegou a 12,3%.O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.


Outro fiasco de alguns anos atrás: Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.


Parece chato eu ficar mostrando esses fatos, porém, precisamos parar com a hipocrisia e enfretarmos as situações do Brasil de forma correta, temos que parar de falar que esse é melhor do que aquele, na verdade, precisamos lutar por um Brasil mais justo, estável e isso passa sem dúvida por uma boa memória.