terça-feira, 8 de novembro de 2011

A presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar, nesta sexta-feira (4), que o governo do Brasil não vai fazer empréstimos diretos ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). O fundo é um dos mecanismos por meio dos quais os países europeus tentam combater a crise da dívida soberana que afeta o continente. Há algumas semanas, especula-se que a China poderia fazer um aporte direto ao FEEF, caminho que poderia ser seguido pelo Brasil e outros países emergentes para ajudar a Europa e evitar uma contaminação da economia mundial.
Dilma reforçou sua negativa a essa possibilidade ao responder a uma questão sobre o que a China faria. Segundo ela, o presidente chinês, Hu Jintao, afirmou a ela, em reunião bilateral e no encontro dos Brics, que prefere fazer a contribuição por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Eu também não tenho nenhuma intenção de fazer qualquer contribuição direta para o fundo europeu. Por que eu não tenho? Ora, se nem eles têm [a intenção] por que eu teria? Asseguro que podemos fazer um aporte para o FMI, como recentemente. O dinheiro brasileiro de reservas internacionais foi obtido com o suor do nosso povo, não pode ser usado de qualquer jeito. O FMI dá garantias e o empréstimo é totalmente seguro”.


Vale lembrar que na Crise da Indonésia em 99, esses mesmos governos negaram empréstimo ao Brasil mas, deram a opção de que o Brasil emprestasse os 44 bilhões que precisávamos via Clube de Paris que é uma assossiação de Bancos que tem como tradição a cobração abusiva de juros. Pouco tempo se passou e a história se repete, porém, o Brasil agora é quem tem o dinheiro para emprestar.

Parabéns Dilma, sempre nos surpreendendo com suas atitudes.

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