sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Alguns Governadores - Qualquer Semelhança Será Mera Constatação!


Caio Júlio César Augusto Germânico (em latim Gaius Julius Caesar Augustus Germanicus; 31 de agosto de 12 - 24 de janeiro de 41), também conhecido como Caio César ou Calígula, foi imperador romano de 16 de março de 37 até o seu assassinato, em 24 de janeiro de 41. Foi o terceiro imperador de Roma e membro da Dinastia Júlio-Claudiana, instituída por Augusto. Ficou conhecido pela sua natureza extravagante e por vezes cruel. Foi assassinado pela guarda pretoriana em 41, aos 29 anos. A sua alcunha Calígula (que significa "botinhas" em português) foi posta pelos soldados das legiões comandadas pelo pai, que achavam graça vê-lo mascarado de legionário, com pequenas caligae (sandálias militares) nos pés.
Era o filho mais novo de Germânico, que era filho adotivo do imperador Tibério. Germânico é considerado como um dos maiores generais da história de Roma. As suas relações com Tibério pareceram melhorar quando este se mudou para Capri e foi designado pontifex. À sua morte —a 16 de março de 37 — Tibério ordenou que o Império devia ser governado conjuntamente por Calígula e Tibério Gemelo.
Após desfazer-se de Gemelo, o novo imperador tomou as rédeas do Império. A sua administração teve uma época inicial pontuada por uma crescente prosperidade e uma gestão impecável; mas a grave doença que atacou o imperador marcou um ponto de inflexão no seu jeito de reinar. Apesar de que uma série de erros na sua administração derivaram numa crise econômica, empreendeu um conjunto de reformas públicas e urbanísticas que acabaram por esvaziar o tesouro. Apressado pelas dívidas, pôs em funcionamento uma série de medidas desesperadas para restabelecer as finanças imperiais, entre as que se destaca pedir dinheiro à plebe.
Nos seus últimos anos de vida esteve envolvido numa série de escândalos entre os quais se destacam manter relações incestuosas com as suas irmãs e até mesmo obrigá-las a prostituir-se. A 24 de janeiro de 41, foi assassinado pelos executores de uma conspiração integrada por pretorianos e senadores, e liderados pelo seu praefectus, Cássio Querea. O desejo de alguns conspiradores de restaurar a República viu-se frustrado quando, no mesmo dia do assassinato de Calígula, o seu tio Cláudio foi declarado imperador pelos pretorianos. Uma das primeiras ações de Cláudio como imperador foi ordenar a execução dos assassinos do seu sobrinho.

Existem poucas fontes sobreviventes que descrevam o seu reinado, nenhuma das quais refere de maneira favorável; pelo contrário, as fontes centram-se na sua crueldade, extravagância e perversidade sexual, apresentando-o como um tirano demente. Tornou-se o primeiro imperador a se apresentar frente ao povo como um deus.

Nenhum comentário: